27 de fev. de 2011

Datas comemorativas abrem alas na economia criativa

Do Portal do Sebrae SP

A criatividade gerando emprego e renda e mudando a paisagem urbana: arquitetura, artes, artesanato, cinema,  design, editoras, festas populares, games,  gastronomia, moda, música, software, música, publicidade, rádio, televisão e turismo.

O anúncio da criação da Secretaria de Economia Criativa no Ministério da Cultura chama a atenção  para uma gama de empreendedores que faz da imaginação  e da inovação uma atividade econômica caracterizada mais pelo conhecimento do que pelo produto em si.

Dados divulgados pelo  Ministério da Cultura, num levantamento de 2006,  indicam que esse setor da economia movimentava  R$ 381 bilhões e 300 milhões, ou  16,4% do PIB nacional, e que empregava 22% dos trabalhadores formais, naquele ano.

Inovação - Todos os segmentos de negócios precisam de criatividade e inovação, mas diante dos desafios de construção de novos modelos de negócios e de uma sociedade sustentável,  a chamada economia criativa abre uma nova frente de empreendedorismo e oportunidades. O Carnaval paulista, por exemplo, gera mais de 4,3 mil empregos diretos e indiretos no município. A festa movimenta R$ 90 milhões, segundo o Censo do Samba.

Festas populares e datas comemorativas podem revelar processos que utilizem a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos, abrindo alas na economia criativa para a passagem dos pequenos negócios. Planejamento continua sendo fundamental para empreender. Idem para a gestão básica. Mesmo assim,  habilidade pessoal e capacidade de relacionamento podem gerar a nova indústria do talento, a economia do conhecimento, onde ‘dividir gera multiplicação’.