26 de set. de 2011

Mudanças no mercado de trabalho: Três anos da Lei de Estágio

26 de setembro de 2008. Neste dia foi publicada a Lei do Estágio n° 11.788. Sua criação trouxe grandes mudanças para a vida dos estudantes e se tornou um marco no mercado de trabalho. Mesmo tendo provocado um momento conturbado com a sua implantação, agora todos já colhem os bons frutos das suas modificações. Saiba mais com o Nube.

Um dos motivos de, inicialmente, ter ocorrido uma baixa na contratação, em 2008, foi a crise econômica. Assim, as oportunidades caíram 40% nos seis primeiros meses da nova legislação. Antes disso, havia 1,1 milhão de estagiários no país, sendo 715 mil do nível superior e 385 mil do ensino médio e médio técnico. Após ter sido publicada, esse número recuou para 900 mil. Hoje, já se nota uma normalização e o total de jovens estagiando é semelhante ao encontrada em 2007. Assim, temos 1 milhão, sendo 740 mil do ensino superior e 260 mil no nível médio e médio técnico.

Para estimular as organizações durante a contratação, algumas vantagens foram instituídas. Desse modo, elas ganharam com os incentivos sociais e fiscais e não precisam recolher INSS, FGTS, verbas rescisórias e 13º. Entretanto, a grande melhoria foi o aumento da segurança jurídica.

Para os jovens, dentre os benefícios está a alteração da carga horária para o máximo de 6h diárias de trabalho (30h semanais), para estudantes de ensino superior e da educação profissional de nível médio e médio regular. Fora isso,  foi estabelecido o direito de recesso remunerado e alguns benefícios como auxílio transporte e bolsa-auxílio obrigatória, quando o estágio não é obrigatório.

Outro ponto positivo foi a obrigatoriedade, por parte das empresas, de estipular um profissional para supervisionar as atividades desenvolvidas pelo estagiário. O acompanhamento também é feito pelas instituições de ensino. Isso faz o estágio se tornar uma grande experiência, pois permite colocar em prática a teoria aprendida nas salas de aulas e, assim, ter certeza sobre a escolha da profissão.

Então, quem deseja ingressar no mercado de trabalho, ainda este ano, deve investir na formação acadêmica e participar das atividades oferecidas pela universidade ou escola. “Com o intuito de auxiliar essas pessoas oferecemos, em pareceria com o Cedep – Centro de Desenvolvimento Profissional, treinamentos mensais gratuitos. Os temas são variados e abordam assuntos do mundo corporativo, como marketing pessoal e empregabilidade”, explica o presidente do Nube, Carlos Henrique Mencaci.

É importante ter sempre em mente o fato de, além da experiência adquirida, o aprendizado absorvido facilitar bastante o desenvolvimento pessoal e profissional. 

Fonte: Site do NUBE